A hambiguidade e a fabilidade do homem

         A lista dos pecados é enorme, é tão extensa que é possível que não se sabe ao certo quantos são o que podemos denominar pecado, o incrível é que o pecado mais atacado hoje, é o pecado que envolve relação sexual. No meio dos evangélicos quando se houve dizer que alguém pecou, a primeira coisa que vem a mente das pessoas é “adultério ou fornicação” ate porque é comum no meio gospel as pessoas falarem mal das outras, desejarem o mal uns dos outros, é horrível, mas é verdade, isso acontece na internet, na tv, nos ajuntamentos em geral e inclusive dentro das igrejas, alguém certa vez comentou dizendo; nunca vi uma pessoa ser disciplinada por falar mal da outra, e o pior é que isso é pecado, inclusive pecado de morte, porque esta escrito que; quem fala mal do seu irmão é homicida (assino) e os tais não entram no reino de Deus, já vi pessoas serem excluídas da igreja por coisa que nem esta na bíblia, más por fofoca, nunca!

         Mas dessa lista extensa sobre pecado, há uma discussão sobre qual é maior ou menor, alguém disse que o pecado é como um cheque sem fundo, tanto faz ser um real, como de um milhão de reais, o crime é o mesmo, baseado nisso se diz que não existe pecadinho e nem pecadão, mas nem todos os atos de pecados tem o mesmo peso em relação um ao outro, pelo menos três pecados a bíblia destaca como insuportáveis e intoleráveis para Deus, o numero um gravíssimo “idolatria” o numero dois “ injustiça” e o numero três “falsidade

 (Provérbios 6:16) - Estas seis coisas o SENHOR odeia, e a sétima a sua alma abomina: Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, O coração que maquina pensamentos perversos, pés que se apressam a correr para o mal, A testemunha falsa que profere mentiras, e o que semeia contendas entre irmãos.

       Entre os três a idolatria é o mais intolerável por Deus, ou seja; Deus não suporta os idolatras, agora se você esta pensando que eu vou falar sobre adoração aos “santos” enganou-se, eu vou falar sobre adoração aos homens, isso mesmo, homens que são idolatrados, homens que são considerados santos, intocáveis, sem pecados, semi-deuses, homens que atraem multidões que são capazes ate de praticar violência em defesa dos mesmos, e ate mesmo não enxergarem os defeitos desses homens, alguns deles quando erram, dizem que fizeram com a aprovação de Deus, nunca admitem que erram, nunca pedem perdão, não se humilham, se sentem verdadeiros semi-deuses, esses homens cometem injustiças, fazem aquilo que eles condenam nos outros, fazem os outros pecarem e descartam aqueles que não lhe servem.

        Conta uma mitologia, que havia numa cidade um profeta que arrebatava as multidões, gentes que vinham de todas as partes ate de países vizinhos, esse profeta tinha todo um aspecto de humildade e simplicidade, em suas reuniões as pessoas se esqueciam das horas, muitas vezes noite a dentro, arrogava para si os poderes dos deuses, atraia as pessoas com suas previsões, visões e profecias, com toda sua aparência de humilde, por isso cheiro dos poderes, quando era conveniente a ele, falava duro, dava ordem, e as pessoas que o tinha como um semi-deus, abaixava a cabeça e obedecia sob o pretexto, ele tem o poder de abençoar, se eu não fizer o que ele manda, ela não me abençoa, e as pessoas daquele reino o veneravam, para qualquer lado que ele precisasse se locomover, sempre tinha uma carruagem a sua disposição, alguém estava sempre pronto a transportá-lo para onde fosse necessário, os responsáveis pelas carruagens faziam de tudo para atende-lo da melhor forma, estacionava o mais próximo possível onde ele estava para satisfazê-lo, na esperança de ouvir dele uma palavra beneficiaria, o numero dos que o serviam era grande, mas; vez por outra alguém se destacava no serviço e assumia uma aparente posição de “chofer exclusivo” e quem se deixava assumir esta posição de chofer exclusivo, as vezes recebia tratamento parecido ao de escravo.

          Entre os muitos “choferes” que servil a esse semi-deus, alguns se destacaram, foram os que também tinha uma pequena semelhança a esse semi-deus, igualmente aos demais foi tratado da mesma forma, é preciso dizer que estes “choferes” não eram remunerados pelo mesmo, apenas prestavam os serviços de forma voluntária, mas mesmo assim as vezes era tratado como se fossem remunerados, eram convocados para as missões a qualquer hora, um desses choferes, tinha o seu emprego de onde tirava o sustento de sua família, e as vezes a mensagem chegava em forma de ordem, psicologicamente forçado a atende o seu senhor, que ganhava a vida fazendo uma seção aqui, outra ali, e não dividia as doações muito mal se limitava a fornecer a ração que os animais consumiam por ocasião daquela missão, no mais toda doação era para seu conforto.

            Alguns se destacavam, como conta a mitologia, entre os quais um que paralelamente também recebia influência dos deuses, o senhor no entanto fazia valer suas prerrogativas de superioridade, fazia previsões sobre sua pré-disposição para também galgar uma posição, não assemelhada a dele, mas de também receber o reconhecimento, a troco dessas previsões, visões e predições, fazia do suposto chofer o que bem entendia, o tira de sua família para longas viagens, manipula, oprimia sobre o pretexto de senão obedecesse poderia não ser beneficiado pelos deuses, uma série de pressões psicologia eram lançadas a fim de terem suas conveniências atendidas, mas chegou o tempo que suas previsões, visões e predições a respeito do “chofer” serem atendidas pelos deuses, o incrível aconteceu, aquele senhor que era venerado por todos que o cercavam e lhe enchiam de presentes, e diga-se de passagens, presentes de alta relevância, ganhou uma nova mansão com mobília digna de um sacerdote, ganhou uma carruagem sem uso, ganhou mais prestigio ainda ate foi convidado a deixar o reino a que servia e esta a serviço de um outro reino, e quanto ao chofer que lhe servia, ele o virou as costas, abandonando-o, aquele chofer também foi reconhecido pelos deuses segundo as próprias previsões daquele senhor, foi levado para um outro reino, obteve alguns sucessos mas não tanto quanto o senhor o semi-deus, no que ele, o semi-deus o abandonou, mesmo sendo convidado para um banquete em comemoração ao sucesso do chofer, aquele senhor não se sabe por qual sentimento, se inveja, se recalque, se desaprovação, em fim, não se sabe qual foi o sentimento que o levou a não congratular-se com aquele servo que lhe servira por um bom tempo de sua vida.

Assim são os humanos, a quem veneramos.

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